Walmor Corrêa
Os corpos estranhos, poeticamente produzidos, criam uma possível materialização dos mitos e personagens do folclore que povoam o imaginário do Brasil há mais de 500 anos.
O artista, natural de Santa Catarina, apresenta em sua trajetória constantes dúvidas sobre as razões e os métodos científicos consagrados na modernidade.
As obras de Walmor Corrêa já foram vistas em exposições coletivas nos EUA (“Cryptozoology”), Argentina, Equador, Uruguai, Alemanha, Espanha, Brasil e África.
Por quase toda uma década , o corpo da produção de Walmor Corrêa vem percorrendo uma trajetória inusitada e consistente, sempre pautada em questões de origem, mas expandindo gradualmente o repertório visual e formal de suas criações. E o termo “criações” aqui adquire um sentido literal, como se verá. A esse mote se soma um interesse questionador acerca de percepções pré-formatadas do mundo a partir de sistemas de convenções legitimatórias, notadamente aqueles endossados pela ciência.